A separação de poderes é uma treta. Basta vermos que o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, foi nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo. Ou seja, o PGR é um homem da confiança do Governo.
Não discuto a legitimidade que o jornal Sol tinha para publicar as escutas. O que é facto é que neste momento elas são públicas e graves. Ainda bem que o Sol as publicou. As dúvidas que ficaram pendentes na altura tinham razão de ser.
José Sócrates nada diz sobre o conteúdo das conversas telefónicas. Agarra-se com unhas e dentes à separação de poderes e vira advogado de defesa de Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento. Mal fora que ele não defendesse o seu “escolhido”.
Em Portugal nenhum juiz, em tempo algum, terá coragem para condenar um poderoso. Nem os advogados do jet-set o deixariam. Aliás os políticos só se lembram dos problemas da justiça quando um deles está no “barulho”.
São os juízes que temos, os advogados que temos e ao políticos que temos.
Talvez Nossa Senhora de Fátima ainda vá a tempo de nos acudir. E esteja disposta a isso.
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4 comentários:
Acho que vamos ter que ir a Fátima a pé...
sou tentado a concordar. amargamente...
beijo
Gaivota Maria
Se se resolvessem os problemas do meu país, eu até ia...
Beijo
heretico
Amargamente todos temos que concordar...
Beijo
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