Ainda agora no Parlamento se manifestava a indignação contra
a hipótese de as empresas fecharem nas pontes e esse dia de ponte descontar
para férias. Mas eu julguei que isso sempre acontecia. Havia gente a fazer
ponte e a ganhar o dia?
Todos sabemos que, quando havia hipótese de fazer ponte,
quase tudo trabalhava a meio gás. Parece-me aliciante poder tirar um dia de
férias e gozar quatro. Então qual o problema de a empresa fechar e todos
gozarem a ponte? Mas isto não me parece que seja “férias marcadas pelo patrão”.
Ou estou errada?
Há várias profissões onde as férias sempre foram marcadas
pelo patrão. Os professores ou os juízes, por exemplo, só podem ter férias em Agosto.
Quer queiram ou não, quer coincidam com as do cônjuge ou não, só vão de férias
em Agosto.
Já agora, e para estar de acordo com este acordo, não seria justo e lógico acabar
de vez com as tolerâncias de ponto para a função pública?
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