Que Sócrates não faça a mínima ideia do trabalho que dá e do tempo que demora lançar um ano lectivo, não é de admirar. Ele só sabe o que se passa no seu apartamento da Rua Braamcamp, comprado ao preço da chuva, no seu gabinete, nos restaurantes de luxo, nos hotéis de cinco estrelas, nas férias paradisíacas, etc., etc. Agora, que a Ministra da Educação não se queira lembrar daquilo que já viveu, é gravíssimo. Caramba! Ela foi professora!
Como o poder vira a cabeça das pessoas. Quando uma pessoa lá chega, ou alinha em tudo ou perde a reforma dourada que a espera. O poder, definitivamente corrompe.
O ano lectivo tem que ser lançado em Julho. Há que saber o número de turmas e os professores necessários, quer para a colocação dos professores quer a elaboração dos horários. Há muito trabalho de muita gente até que uma escola esteja pronta para iniciar um ano lectivo. E, a duas semanas do início do ano, vem a ministra, com aquele ar delicodoce avisar que mais de 700 escolas vão fechar este ano. E mandam todo o trabalho feito foi para o lixo sem o mínimo de consideração por quem o realizou.
Apetece dizer “para o raio que os parta a todos”.
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2 comentários:
A economicia
não tem afectos
é um polvo sem memórias
um desastre social
É isso mesmo, Puma.
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