- Meninos, Vamos a comer a sopa! – ordena a mãe
- Mas a sopa está estragada, dizem os filhos
- Mas quem manda aqui sou eu. Por isso, comam a sopa.
- Mas a sopa não se pode comer como está.
- O pai e eu já vos mandámos comer a sopa.
A mãe e o pai acabaram por provar a sopa e verificaram que estava efectivamente estragada. Mas já tinham dado ordem para comer a sopa e assumir que estavam errados ao mandar os filhos comer uma sopa que tinha azedado, era, para eles, perder autoridade e isso nunca. Quem mandava ali eram eles. Eles eram os ditadores.
- Realmente a sopa não presta e amanhã faço uma sopa boa mas só a comem se comerem a estragada hoje.
- Mas nós não queremos comer esta sopa estragada.
- Então vamos pôr um pouco de mel na sopa para tirar o gosto do azedo.
- Mas esta sopa vai fazer-nos mal.
- Paciência. Ponham também um bocadinho de caril na sopa que passa a ter outro sabor.
- Mas nós não conseguimos comer esta sopa.
- Quem comer esta sopa, depois come um assado, feito agora, que está uma maravilha.
- Mas nós não comemos esta sopa estragada.
- Quem comer a sopa, pode comer depois um prato de mousse de chocolate.
- Mas esta sopa está intragável.
- A sopa está estragada mas deixar de comer a sopa está fora de questão. O pai e eu já mandámos comer esta sopa e quem manda aqui somos nós. Não esqueçam isso.
- Nós não vamos comer uma sopa que já todos vimos que está estragada. – reclamam os filhos.
- Quem comer esta sopa, amanhã tem direito a um gelado.
…
(a história está neste pé… não sei como acaba…)
Mãe – Maria de Lurdes Rodrigues
Pai – Sócrates
Filhos - Professores
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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