sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011 está aí

Desejo a todos saúde e alegria, já que não dependem do Sócrates e seus apaniguados.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O nojo deste governo

Quando eu penso que o nojo da política bateu no fundo, há sempre algo que me mostra que ainda há mais buraco no fundo.

“A Segurança Social promoveu todas as chefias para compensar os cortes salariais no próximo ano. O aumento tem efeitos retroactivos ao início de 2010. As nomeações foram hoje publicadas em Diário da República e são assinadas pelo ministro das Finanças.”

Ouvi. Não acreditei. Fui ler. Lá estava. Preto no branco. Na véspera de entrar em vigor a maior parte das medidas que nos vão lixar a vida, o ministro das Finanças, assinou esta vergonha.

Como é que Sócrates tem moral para nos falar em patriotismo? Para as urtigas o patriotismo! Eles também se estão nas tintas para o patriotismo. E para nós. Olham para eles e para os amigos deles e são capazes de tudo. E quando digo tudo, é tudo mesmo. Já me roubaram na reforma, este mês, mas aumentam esta corja para que nem notem a crise que os outros hão-de pagar. E depois os socialistas, e o seu candidato alegre, enchem a boca com o estado social. Para o raio que os parta a todos. É nas mãos destes vigaristas, destes gatunos, destes hipócritas, desta gente obscena que está entregue o governo do meu país.

Acabo o ano indignada com mais esta canalhice deste governo. Só lamento não ter poder para lhes proporcionar o ano novo que merecem.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Esforço patriótico

"A Assembleia Legislativa dos Açores, reunida esta manhã em sessão extraordinária, confirmou, com larga maioria (PS, BE, PPM, CDS-PP e PCP), o decreto no Orçamento da região para 2011 que institui a compensação remuneratória aos funcionários açorianos com vencimentos entre 1500 e 2000 euros." (Público)

Afinal o esforço patriótico a que Sócrates apelou, não é para todos. No feudo socialista ele não chega. Pior. Não chega com o acordo de quase todos os partidos.
São assim os políticos... e ainda querem ser respeitados.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Que tristeza, Alegre!

Senhor Alegre

As pessoas da minha faixa etária, que viveram a guerra colonial, podem apreciá-lo como poeta; seguramente não o apreciam como cidadão desertor.

A sua atitude de tentar ligar Cavaco Silva (de que também não gosto) ao antigo regime, foi baixa. Por que não fala também nas posições que tomou contra Portugal (a sua pátria com a qual, agora, enche a boca) na Voz da Argélia?

Não atire pedras aos telhado dos outros porque o seu é de vidro.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Metro a preço de ouro

O termo “urgência imperiosa” é a chave para dar o nosso dinheiro aos amigos socialistas. Desta feita, é a via de acesso ao Hospital de Braga. Com a “urgência imperiosa” evita-se o concurso público e adjudica-se directamente a obra, nesta caso à Obrecol.
Cada metro desta estrada vai-nos ficar por 8.240,00 €.
O revestimento desta estrada será em mármore de carrara?

Os “chefes” da Obrecol são:
Presidente do Conselho de Administração: Eng.º Gabriel Encarnação Santos
Administrador Delegado: Eng.º Jorge Serrano
Administrador de Produção - Norte: Eng.º Pinho Gonçalves
Administrador Área Jurídica: Dr. Oliveira e Silva
Administrador Área Financeira: Dr. José Manuel Marques
Por mera curiosidade pergunto-me – estes cavalheiros serão afectos a que partido político?

 Desde 2004 que a Estradas de Portugal estudava esta obra mas, agora, deu-lhes a pressa e invocam a “urgência imperiosa” para entregar a obra à Obrecol pelo preço que esta entender. Claro que nada é ilegal. A norma aprovada em 2008 legalizou, dessa forma, os ajustes directos sem limite máximo para o valor da adjudicação.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fim à vista

O PS está a preparar-se para perder o poder. Começaram a colocar amigos e comprar votos.

 
O Governo cria mais uma empresa pública. A Agência para o Investimento Público a Parcerias. O que vão fazer os três administradores, o fiscal, o conselho consultivo e os n trabalhadores, é o que devia ser feito pelas centenas de portadores de cartão socialista que o Governo chamou para consigo trabalharem. Uma vergonha.

 
Carlos César resolveu dar com uma mão o que o Governo vai tirar com outra. Em vez de dar electrodomésticos, dá dinheiro. Compra votos mesmo com dinheiro. Mas Carlos César diz que esta medida não custa um euro aos contribuintes. E as transferências que vão do continente para o arquipélago? Vêm de onde?

 
Sócrates disse que não comentava porque se o fizesse tinha muito a dizer dos Açores e da Madeira.

 
A Madeira e os Açores ficam-nos caríssimos e, ainda por cima, não são obrigados a cumprir as leis portuguesas. Aqueles territórios, que se regem por leis próprias, são portugueses? Cá por mim, dava a independência às duas regiões autónomas. Se não precisam do continente, o continente muito menos precisa delas. Depois faziam “as flores” que muito bem entendessem com o dinheiro deles.

Grande lição

Foi hoje a enterrar um grande homem deste país. Ernâni Lopes conhecia bem a realidade portuguesa e transmitia a sua opinião para quem o queria ouvir. Num país onde o poder político se bate por esconder a realidade, este homem foi colocado no rol dos profetas da desgraça.

 
Em Junho deste ano, Ernâni Lopes dizia, na SIC que “a chave a médio e a longo prazo em termos do modo é valores, atitudes e padrões de comportamento”.

 
Nesse programa mostrou um quadro – a via útil para o futuro. E disse “Peço a vossa compreensão para a dureza do que vou dizer. O único problema é que a dureza não é minha. É da realidade pura e simplesmente.”


"Se não ensinarmos isto aos nossos filhos não vale a pena perder tempo a fazer medidas de pormenor de política monetária."

Num país onde tantos portugueses, incluindo a classe política, incentiva o facilitismo, não valoriza a excelência, adora a moleza, elogia a golpada, desconhece o significado de honra, desvaloriza o conhecimento, apoia a mandriice e vive na aldrabice, as palavras de Êrnani Lopes são mesmo uma grande lição.
Cada um de nós, no nosso metro quadrado, tem obrigação de pôr ém prática as palavras deste homem. Pelo menos para bem dos que nos são mais próximos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Candidatura chumbada

A candidatura portuguesa e espanhola foi eliminada. Óptimo!
O termos cá o mundial, diziam, trazia muitas vantagens a Portugal. Mas, conhecendo os portugueses como conheço, as despesas iriam ser maiores que as receitas. Iria ser formada mais uma comissão de amigos que iriam enriquecer à nossa custa. Tudo o que por cá se tem feito, tem acabado assim. Haja em vista a Expo e o Euro 2004. Este último, teremos de continuar nós todos a pagá-lo até 2024. Mas aposto que muito oportunista aumentou substancialmente a sua conta bancária à conta destes eventos.
Continuemos, até 2022, a apertar o cinto mas sem pensar em mais despesas de futebol para além do Euro 2004.