segunda-feira, 30 de março de 2009

Pergunto eu

Se todos sabemos como vai acabar a investigação ao caso Freeport, valerá a pena ocupar tantos profissionais e gastar tanto dinheiro nosso?

Pergunto eu

Quando Isaltino Morais, à saída do Tribunal, diz que fugiu ao fisco como todos os políticos, haverá algo a fazer para credibilizar a classe política?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Questiono-me

Não falo da crise. Os órgãos de comunicação social bombardeiam-nos com ela a toda a hora. Mas há um assunto que suscita a minha interrogação. O desemprego. Duvido que haja os desempregados que se propalam. Há, sim, milhares a receber o subsídio de desemprego. O que não é a mesma coisa.
Há dias, uns amigos meus quiseram contratar uma empregada doméstica. Ouviram as candidatas e escolheram uma. Quando lhe puseram as condições – ordenado, descontos para a Caixa, horário, … - a dita senhora disse que não queria Caixa porque estava a receber o subsídio desemprego. Eliminaram esta e contrataram outra.
Em quantas casas haverá empregadas que acumulam o seu ordenado com o subsídio de desemprego?

E situações destas são aos milhares.
Há uns meses chamei um canalizador. Depois do serviço realizado apresentou-me a conta. Pedi-lhe a factura. Olhou para mim como se eu fosse um ser raro e disse logo que, então, tinha que acrescentar o IVA. Claro, disse eu. Alegou que não tinha facturas mas que a mesma viria por correio. Como se passaram 15 dias e a factura sem chegar, telefonei a informar que, se não recebesse a factura dentro de uma semana, fazia uma participação. Como não veio, escrevi ao Director Geral de Contribuições e Impostos. Passado dias tinha a factura em causa e um telefonema a saber se o problema tinha sido resolvido.

Quantos portugueses exigem factura de cada vez que fazem um pagamento?

Se todos pedíssemos factura, haveria menos gente a receber subsídios. E esses subsídios são pagos por todos os que declaram os rendimentos do seu trabalho e pagam os seus impostos. Andam os honestos a ajudar os desonestos. Será ou não assim?

sábado, 7 de março de 2009

Magalhanês

Sócrates dirijiu-se a todos noz, com um surrizo de urelha a urelha, para anunssiar a entrega de milhoins de compotadores Magalhães aos noços piquenos. Eles nem cábem em ci de contestes. Básicamente tem um instromento didatico grátiz, ou quasi. Aos pais, vutantes, tambaim câem os queichos de felessidade.
Uma crianssa, pega no prugrama de teisto. Lá está “Acabas-te? Podes fechar-lo e guardar-lo”. Isto é mesmo májico! Depois pega num jogo e lá está “Copía …”. Marabilha! E istu é um instromento didatico pra ajudare as crianssas na escola.
Botem didatico niço!!!
Dis que queim fês a tradossão foi um imigrante que çó teim a cuarta clace. Mas o noço primeiro num tínha ditu que o Magalhães era um compotador sem pur sento portuguêz? Intão o que é que tradoziram?

Tratar assim a nossa linga materna é crime mas desvalorizar completamente o problema, como fez Jorge Pedreira, não o é menos. Que figura triste este Governo fês (parafraseando o Magalhães)!