terça-feira, 19 de maio de 2009

A justiça para os do poder e a justiça para os outros

Assisti, com indignação, à posição tomada pela professora de História de uma escola de Espinho. Atitude inaceitável de uma docente quer pelo conteúdo das palavras quer pelas ameaças que fez aos alunos. Claro que há bons e maus profissionais em todas as profissões. Esta faz parte dos maus profissionais. À professora foi aberto um processo de inquérito e imediatamente foi suspensa pela DREN. Tudo como deve ser. Vai ser tudo averiguado mas, apesar da presunção de inocência, a professora foi suspensa. Preservam-se, assim, os alunos.

O Dr. Lopes da Mota exerceu pressão sobre magistrados do Caso Freeport utilizando o nome do Ministro da Justiça e do Primeiro-ministro e, como a professora, também exerceu ameaças. Não se sabe, nem nunca se saberá se o fez com ou sem conhecimento, ou ordem, dos mesmos. A Lopes da Mota foi, igualmente, aberto um processo de inquérito. Só que, neste caso, a presunção de inocência, leva a que os responsáveis o mantenham no seu posto que, por acaso tem a ver com o processo Freeport. Neste caso, preservar a isenção da Justiça está fora de questão.

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

partilho da tua preplexidade...

beijo

GP disse...

heretico
Eu nem sei se é perplexidade. É uma sensação de impotência perante a insensatez e incongruência de que tem o poder.

beijo

WOLKENGEDANKEN disse...

Esta professora obviamente precisa - e com urgencia- de ajuda psiquiatrica. Se for tamben o caso do sr. Lopes da Mota nao posso dizer :))

GP disse...

wolkengedanken
A professora está, obviamente, perturbada e a precisar de tratamento psiquiátrico.
O outro precisava era de ser tirado do "tacho" que o Primeiro-ministro lhe arranjou e ir viver a vida como o comum dos mortais. Aí aprendi muito...

Beijinho