quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Faces ocultas

Desde que vivemos em democracia já houve dezenas de casos de “faces ocultas” que foram assunto de dias semanas ou meses na comunicação social, e isto é uma milionésima parte do que passa nos bastidores da política.
Há corrupção em abundância e, para isso, tem que haver os que corrompidos e os que corrompem que são igualmente trafulhas.


Mas a justiça portuguesa é de uma previsibilidade que incomoda. Todos sabemos, logo no início como acabam os processos que dá jeito não prescreverem.
Todos sabemos que havendo um Bibi na questão, esse paga por todos. Se só há gente graúda, há sempre os advogados da moda para conduzirem tudo no sentido da prescrição ou da “não prova”. É que eles também ganham o seu quinhão…
Neste país, desde que se tenha poder, o crime compensa.
Quanto à comunicação social só fala enquanto vende. A partir daí deixa cair no esquecimento.

Para os ex pilha galinhas, como lhes chamou o Medina Carreira, estes juízes, estes advogados e esta comunicação social é uma bênção.
Só não percebo por que é que se gasta tanto tempo e dinheiro em anos de investigações quando já todos sabemos como tudo termina.

2 comentários:

Gaivota Maria disse...

O Sócrates imagina-se o émulo nacional do Berlusconi, só de equipa diferente. Os de Aveiro e Coimbra bem que fizeram tudo calados... O pior foi quando a coisa chegou a Lisboa: aí pára tudo

GP disse...

Gaivota Maria
É o país que temos com a justiça que o poder quer que tenhamos.
Uma tristeza.

Beijinho