quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O desacordo sobre acordo

Enquanto a maioria protesta contra o acordo com a Concertação Social, eu tenho dúvidas.
Ainda agora no Parlamento se manifestava a indignação contra a hipótese de as empresas fecharem nas pontes e esse dia de ponte descontar para férias. Mas eu julguei que isso sempre acontecia. Havia gente a fazer ponte e a ganhar o dia?
Todos sabemos que, quando havia hipótese de fazer ponte, quase tudo trabalhava a meio gás. Parece-me aliciante poder tirar um dia de férias e gozar quatro. Então qual o problema de a empresa fechar e todos gozarem a ponte? Mas isto não me parece que seja “férias marcadas pelo patrão”. Ou estou errada?
Há várias profissões onde as férias sempre foram marcadas pelo patrão. Os professores ou os juízes, por exemplo, só podem ter férias em Agosto. Quer queiram ou não, quer coincidam com as do cônjuge ou não, só vão de férias em Agosto.
Já agora, e para estar de acordo com este acordo, não seria justo e lógico acabar de vez com as tolerâncias de ponto para a função pública?

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