O "jornal i" escreve na
sua edição de hoje que "uma defesa boa não está ao alcance dos bolsos de
qualquer um. Para evitar a prisão, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino
Morais, já interpôs 44 recursos desde que foi condenado pela primeira vez em
Agosto de 2009 e já desembolsou mais de 133.781 euros: 10 mil euros só em taxas
de justiça pelos recursos que apresentou e pelas multas que pagou por
apresentá-los fora de prazo, 60 mil euros em pareceres encomendados a penalistas
e 62.781 euros que depositou no processo, referentes ao IRS em falta de 2001,
2002 e 2003. De fora, fica ainda o valor dos honorários pagos aos advogados,
que, como é regra, permanecem secretos". (daqui)
Como é possível que uma pessoa possa apresentar, pelo menos, 44 recursos e, se os apresentou é porque a lei lhe permite. Quantos mais poderá apresentar.
Apesar do que diz Marinho Pinto, os porblemas da justiça nem sempre é dos juízes. As leis deste país são feitas por advogados e para advogados e, por vezes, os juízes ficam reféns dessas leis. Eu sou dos que não acreditam na justiça portuguesa mas há casos em que se ultrapassa tudo. É evidente que um culpado com dinheiro pode sempre adiar as sentenças até prescrever o processo.
Agora vejam quanto tem "ganho" o presidente da Câmara do Oeiras para já ter gasto o que gastou e o que ainda irá gastar!
Continuamos com uma justiça para ricos e poderosos e outra para o "povo", onde eu me incluo.
domingo, 17 de março de 2013
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