sábado, 27 de junho de 2009

Farrah Fawcet

Farrah Fawcet e Michael Jackson morreram no mesmo dia.
Farrah Fawcet morreu com um cancro, o que pode acontecer a qualquer um de nós. Teve uma vida difícil com o companheiro e com o filho. Lutou muito pela vida. E sofreu até ao fim. A comunicação social limitou-se a anunciar a morte e não houve qualquer manifestação de pesar em lado algum. Fica aqui a minha homenagem pelo que ela representou, numa fase da minha vida, com Os Anjos de Charlie.
Michael Jackson, que, lamentavelmente, nunca aceitou o facto de ser preto, tornou-se um produto químico em forma de gente. Tudo nele era “postiço” e um desfecho destes era de esperar. Não se passa impunemente de preto para branco. Mas a ele, todo o mundo rendeu homenagem e os canais televisivos não se cansam de no-las mostrar todas.
Até no dia da morte Farrah Fawcet teve azar.

Lembrei-me de quando morreu Madre Teresa de Calcutá. Foi na altura em que morreu a Princesa Diana. O realce que se deu à morte da Madre Teresa ficou a anos-luz do que aquela GRANDE MULHER merecia. Em compensação durante dias inteiros os canais televisivos encheram-nos de directos, diferidos, repetidos e afins sobre Diana.
Madre Teresa de Calcutá também teve azar no dia em que morreu.
Até para o dia da morte é preciso ter sorte.

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

muito bem observado. não tinha olhado por esse prisma...

resta-me a esperança que Madre Teresa tenha ido direitinha para o Céu...

beijo

GP disse...

heretico
O que o povo diz não interessa nada e a Madre Teresa foi direitinha para o cèu.
Mas que estas situações me irritam, é uma verdade. São as injustiças humanas.

Beijo

JOSÉ MODESTO disse...

Madre Teresa disse:
Ser pobre um dia não custa nada...custa é sê-lo todos os dias.
Esta afirmação aplica-se sobretudo a um País que se encontra na cauda da Europa...esse País é o nosso Portugal

Saudações Marítimas
José Modesto

GP disse...

José Modesto
O grande problema é que temos um país pobre mas os políticos estão convencidos que ele é rico.
Megalomania portuguesa.

Saudades