domingo, 23 de janeiro de 2011

Temos Presidente

Queria ter entregue o meu boletim de voto em branco mas, pela primeira vez desde o 25 de Abril, anulei-o.  Não concordo nada com o voto nulo, até porque pode ser interpretado como ignorância em saber preencher um boletim de voto. Mas o voto branco pode ser utilizado para colocar uma cruz em qualquer um dos candidatos. Já não era a primeira vez e eu não ia correr esse risco.
A falta de qualidade dos candidatos, a pobreza da campanha, a certeza de que nada mudará, o desencanto de ver o meu país moribundo, não me permitiam votar em ninguém.

Fiquei contente pelo facto de o candidato Fernando Nobre, apenas com o apoio dos cidadãos, ter acabado com um resultado tão expressivo. É uma esperança. A cidadania ainda existe.

5 comentários:

Anónimo disse...

Dª Graça Pimentel:
Permita-me uma ligeira discordância: em minha opinião e perante o facto de nãO podermos mudar o mundo, temos de viver com o que temos e dentro da respectiva data. Mesmo assim, ao pretender exercer um direito e dever cívico, podemos faze-lo sem recorrer à abstensão. Dentro do que nos é oferecido podemos escolher o que nos parece melhor ou menos mau, se quiser, e aaos poucos o mundo mudará.

Manuel Veiga disse...

compreendo a tua falta de entusiasmo!

beijo

Manuel Veiga disse...

compreendo-te. mas não te acompanho rss

beijos

GP disse...

Anónimo
O problema é quando é tudo muito mau.
É que o menos mau não resolve nada...

GP disse...

Ok heretico. Não me acompanhas mas ao menoa compreendes-me...

beijos